Mais um capítulo na vida política da CBF. Nesta quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a presidência seja assumida pelo diretor mais velho de forma interina, anulando as eleições de Rogério Caboclo.
O processo é movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que pede anulação das eleições feitas em 2018. O MP já tinha conseguido vitórias em instâncias inferiores, mas a CBF recorreu de todas e conseguiu reverter até agora.
QUEM ASSUME?
Dino Gentile, diretor de patrimônio, e Carlos Eugenio Lopes, vice-presidente jurídico, estão entre os cotados para assumirem a cadeira. Há uma dúvida porque o cargo de vice jurídico não existe no estatuto e Carlos é considerado diretor jurídico.
Dino Gentile foi nomeado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF envolvido em polêmicas.
Del Nero era integrante do então Comitê Executivo da Fifa quando a Justiça americana fez a famosa operação de prisão de dirigentes do futebol num hotel de luxo na Suíça por suspeitas de corrupção, entre outras. O brasileiro José Maria Marin, outro ex-presidente da CBF, foi um dos sete detidos naquele fim de maio de 2015. ficou quase dois anos preso.
No final de 2021, o ex-mandatário da entidade, Marco Polo del Nero, que rege o futebol nacional teve sua punição reduzida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). O tribunal trocou o banimento definitivo por uma suspensão de 20 anos.
Fonte: FI